Lula é doutor em ser safo, diz advogado de Jefferson no STF e outros vídeos - UOL Notícias
O advogado de Roberto Jefferson, Luiz Francisco Correia Barbosa, foi o segundo a falar no oitavo dia do julgamento do Mensalão e responsabilizou o ex-presidente Lula pelo comando do maior esquema de compra de consciências da história do país.
O advogado repetiu a declaração de seu cliente de que ele já havia advertido autoridades do governo sobre pagamentos irregulares a políticos antes de sua entrevista bombástica. E disse que o então presidente Lula foi advertido pessoalmente, na presença de Walfrido dos Mares Guia, Aldo Rebelo, Arlindo Chinaglia e José Múcio Monteiro Monteiro.
Barbosa afirmou, em defesa do réu, que Jefferson não pode ser acusado de lavagem de dinheiro porque não tinha como saber a origem suja do dinheiro — já que, em 2004, “o PT ainda era uma vestal”.
Realmente, no caso do mensalão, provavelmente muitos funcionários cumpriam ordens, mas, pelas circunstâncias, foram denunciados como participantes da quadrilha enquanto o principal beneficiado conseguiu escapar de qualquer acusação.
Será que até o final de todas as exposições conseguiremos entender como isso foi possível?
A defesa citou outro fato gravíssimo que demonstra a ligação do ex-presidente com a organização criminosa, segundo o procurador da República. Lembrou que Lula havia editado uma Medida Provisória para facilitar a entrada do BMG (um dos bancos acusados de forjar os empréstimos para dar ares de legalidade ao dinheiro público desviado) no ramo de crédito consignado. Não consigo repetir suas palavras, mas a MP não era viável. Houve uma interpretação de que só podiam oferecer crédito consignado os bancos que já operavam nessa área. Os dirigentes foram novamente a Lula, que impôs que se fizesse o que queria por decreto e, assim, o BMG teve permissão parra entrar nesse mercado, o que rendeu grandes lucros ao banco. Como "retribuição", o BMG "emprestou" milhões ao PT e abasteceu generosamente o valerioduto.
Há uma ação civil pública a respeito.
Agora vem o que eu considero mais grave: o advogado contemporizou a intenção de seu cliente de preservar Lula à época da denúncia, - claro, teve a garantia de um "cheque em branco" - mas se disse livre para apresentar os fatos, sem preocupação com questões políticas.
Informou a todos que procurou saber que providências Lula havia tomado a respeito do caso, já que alardeava que "nunca antes nesse país" tivemos tantas ações contra a corrupção, versão apresentada nos noticiários e que lhe rendeu credibilidade. Para isso, ouviu a então chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff; o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos; o então ministro das Relações Institucionais, Aldo Rebelo. Resultado, Lula não havia feito absolutamente nada para coibir o Mensalão.
O advogado exigiu, então, uma certidão constando essa resposta e, portanto, pode constatar que tudo não passava de teatro: “Lula é safo, é doutor honoris causa e não só sabia como ordenou o desencadeamento de tudo isso que deu razão à ação penal. Sim, ele ordenou. Aqueles ministros eram apenas executivos dele”, afirmou Barbosa.
Em entrevista, a seguir, fala em "festival de absolvições" pelo STF e completa afirmando que tudo foi feito de caso pensado, "é um bando de zagueiros do Lula".
Agora vem o que eu considero mais grave: o advogado contemporizou a intenção de seu cliente de preservar Lula à época da denúncia, - claro, teve a garantia de um "cheque em branco" - mas se disse livre para apresentar os fatos, sem preocupação com questões políticas.
Informou a todos que procurou saber que providências Lula havia tomado a respeito do caso, já que alardeava que "nunca antes nesse país" tivemos tantas ações contra a corrupção, versão apresentada nos noticiários e que lhe rendeu credibilidade. Para isso, ouviu a então chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff; o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos; o então ministro das Relações Institucionais, Aldo Rebelo. Resultado, Lula não havia feito absolutamente nada para coibir o Mensalão.
O advogado exigiu, então, uma certidão constando essa resposta e, portanto, pode constatar que tudo não passava de teatro: “Lula é safo, é doutor honoris causa e não só sabia como ordenou o desencadeamento de tudo isso que deu razão à ação penal. Sim, ele ordenou. Aqueles ministros eram apenas executivos dele”, afirmou Barbosa.
Em entrevista, a seguir, fala em "festival de absolvições" pelo STF e completa afirmando que tudo foi feito de caso pensado, "é um bando de zagueiros do Lula".