quarta-feira, 23 de maio de 2012

"VALE TUDO" para vencer?

Há um conceito equivocado de que o cidadão gentil, educado, polido, enfim, cuidadoso no trato com o próximo seja alvo fácil de chacota. Assim têm sido tratadas algumas figuras públicas de respeito, com deboche e, muitas vezes, com grosseria.
Lembram o caso da bolinha de papel na campanha à presidência da República, em 2010?



Porém, tudo tem limite. 
Foi o que aconteceu com o treinador do Botafogo, Oswaldo de Oliveira, que ficou muito irritado na partida contra o São Paulo, no final de semana, ao ser tratado de maneira injusta e desigual em relação ao técnico do outro time.

“É triste, pois vejo jogadores que xingam o tempo todo e nada acontece. O fato de eu não reclamar constantemente de arbitragem não significa que tenho sangue de barata. Tomei uma atitude que espero não precisar tomar de novo. Fui muito Realengo, mais do que o habitual na minha carreira. Isso não faz parte do meu jeito de ser profissionalmente”, disse Oswaldo de Oliveira.




A mesma postura digna, porém firme, foi a de um gentleman da política, o senador Álvaro Dias, um dia após o incidente com o treinador do Botafogo. O senador recusou-se a formular indagações diante do silêncio constrangedor do bicheiro Carlinhos Cachoeira, que depôs nesta terça feira  na CPI criada para investigar suas relações supostamente criminosas com empreiteiras e políticos..

O comportamento de ambos mostra que o cidadão ciente de seus atos, encontrando-se em situação que exige uma reação à altura, pode fazê-lo com compostura, sem os habituais rompantes de violência e baixaria, muito comuns nas pessoas raivosas.

Fica o exemplo.




O líder do PSDB, Alvaro Dias (PR), deixou a sessão da CPMI do Cachoeira por conta do silêncio do contraventor. 

“Sabemos que há uma cachoeira de crimes, de corrupção. Mas não houve cachoeira de respostas”, afirmou. 

“O espetáculo é de acinte à instituição parlamentar. Não há juramento para  depoimento e não há respostas. Não há justificativa para manutenção desse espetáculo grotesco”, completou em crítica a sessão.

A reação foi motivada pela artimanha do advogado Marcio Thomaz Bastos, ex-ministro de lula, que orientou seu cliente a ficar calado na CPI. Por este motivo, a comissão decidiu solicitar nova data para depoimento.
Requerimento da senadora Kátia Abreu (PSD-TO) foi aprovado e a sessão da CPI foi encerrada. A senadora alegou que "os parlamentares não poderiam ficar ali, servindo de massa de manobra e de plateia de “bandido”."

A assessoria do senador Álvaro Dias publicou nota em seu blog sobre o episódio.

Cachoeira e o espetáculo grotesco

Depois que vários parlamentares da CPI fizeram perguntas a Cachoeira e ele se recusou a respondê-las, alegando o direito constitucional de permanecer calado, o Líder do PSDB, senador Alvaro Dias, criticou a postura do bicheiro: 

“Cachoeira veio pra cá direto da Papuda, onde está preso, mas aqui, na CPI, mantém-se com a arrogância dos livres “. 

Em entrevista, o Líder disse que, como ator, Cachoeira deixa muito a desejar: 

“Não se justifica a manutenção desse espetáculo grotesco. Ouvir o depoimento do principal acusado é fundamental. Nós vamos convocá-lo novamente, e ele terá que falar”, disse Alvaro Dias.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O BEE GEES INSPIROU VACAREZZA?




A semana inicia com uma linda manhã de sol em minha cidade, mas a notícia da perda de mais um ídolo de uma geração, o cantor Robin Gibb - repetindo um de seus clássicos - deixa-nos com a sensação de uma chuva intensa caindo sobre nossas cabeças, uma chuva fria que entristece nossos corações. 
Corrigindo, Bee Gees é tão atual quanto as demais estrelas da música que surgiram recentemente e o grupo jamais deixará de brilhar porque deixou sua marca, mostrou aos seus fãs que o amor profundo e verdadeiro é possível.

Entretanto, saindo um pouco do campo romântico, não dá para deixar de notar que a música do Bee Gees deve ter inspirado algumas personalidades da nossa classe política. "We belong to you and me" deve ter sido a frase que inspirou a mensagem de VACArezza ao governador CABRAL.

Outro trecho da música "How deep is your love" também é sugestivo:

"I really mean to learn
Cause we're living in a world of fools,
breaking us down..."

O brasileiro que se acha esperto tem muito o que aprender com essa afirmação que vale para todos, não somente aos amantes.

Em nome desse amor que toca no fundo da alma, que preserva a sensibilidade do ser humano em meio às tentações dos que querem nos convencer que o amor é apenas uma sensação física (ou fisiológica, aos que agem apenas por instinto), vamos sacudir a poeira e relembrar mais um pouco de seus melhores momentos,  algo da trilha sonora do filme “Os Embalos de Sábado à Noite” que bateu recordes de venda:

domingo, 13 de maio de 2012

CONCORDO COM O ZÉ, TEREMOS O POVO NAS RUAS... PARA COMEMORAR!!!

José Dirceu, acreditem!, prevê massas nas ruas se for condenado pelo STF!!!  
Vejam as graves consequências que nos aguardam caso ocorra essa "injustiça", no texto de Reinaldo Azevedo.
Portanto, o povo brasileiro tem várias opções para decidir qual a melhor reação ao possível desfecho do caso, ou seja, o que todo cidadão decente espera, que a Justiça dê um basta no reino da impunidade:  

*A IRONIA, como fez Reinaldo Azevedo;  

* A ALIENAÇÃO, por medo, comodismo ou ignorância;

* A AGRESSIVIDADE dos que se identificam ou têm o hábito de justificar a maldade e costumam defender bandidos  

* OU "Vamos todos para as ruas CELEBRAR o que pode se tornar o MARCO HISTÓRICO CONTRA A CORRUPÇÃO NO BRASIL". 

ASSIM SEJA!


ALERTA GERAL
Os réus do mensalão já começaram a ser avisados por seus advogados que, em caso de condenação, é grande a probabilidade de serem presos logo depois do julgamento. Pelo menos três deles estão nessa condição: José Dirceu, Delúbio Soares e o publicitário Marcos Valério. 

ÚLTIMO RECURSO
A probabilidade é maior no caso deles porque, se condenados, dificilmente as penas pelos crimes a que respondem (formação de quadrilha, corrupção ativa) ficariam abaixo dos quatro anos, hipótese em que é possível a conversão para punições alternativas. E, depois de uma condenação no STF, não há outra corte à qual recorrer. 

(Da Coluna de Monica Bergamo, na Folha de São Paulo)