sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O resgate do Brasil que a publicidade mentirosa sequestrou

O jornalismo tendencioso, que não tem compromisso com a verdade, pode induzir o seu público ao erro, mas nem mesmo os "meninos" da Rede Globo estão conseguindo sensibilizar a população brasileira que está aprendendo a discernir o que é fato e o que é armação.
Algumas informações equivocadas são transmitidas com ar de seriedade e tentam convencer que o agressor é vítima e que o herói pode ser vilão, mas uma rápida análise desmonta todo o espetáculo.
Como levar a sério quem divulga qualquer manifestação absurda sem o mínimo senso crítico?

Vejam, abaixo, imagens repugnantes que mostram as contradições inquestionáveis entre o que está registrado e os argumentos utilizados para justificar o vandalismo.










Os estudantes rebelados da USP, detidos por razões já conhecidas por todos, foram transportados em ônibus comuns, sem banheiro e ar-condicionado.
Isso é rotina para o brasileiro, é o transporte diário do trabalhador.
Pois tiveram o desplante de classificar o tratamento como “tortura”.
Um desaforo, talvez a maioria nem tivesse ideia de como seria um ônibus por dentro, mesmo que vez ou outra saiam às ruas exigindo passe livre.

Seguindo o mesmo raciocínio arrogante e preconceituoso, o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad afirmou o seguinte:

“Não se pode tratar o campus da USP como se fosse uma ‘Cracolândia’ e não se pode tratar a ‘Cracolândia’ como se fosse um campus da USP.”




Qual o significado dessa fala infeliz?
Que o rigor policial deve ser aplicado apenas aos viciados da Cracolândia simplesmente porque são miseráveis, enquanto a lei deve ter uma resposta diferenciada para os "incomuns"?

Não há o que comparar, em ambos os casos é dever das autoridades zelar pela Constituição, o estado de direito e a ordem, sem complacência com a violência e com a baderna.
Afinal, o Brasil é de TODOS, que são iguais perante à Lei.

A assessoria resolveu “esclarecer” o comentário "higienista" com uma nota:
“(…)ele não defendeu a ocupação de prédios públicos.
Entretanto, chamou a atenção para a ‘eficiência da polícia militar’ no campus, contra três alunos que faziam uso de maconha, e a complacência das autoridades policiais, em contrapartida, que permitem que duas mil pessoas, no centro de São Paulo, consumam droga, a céu aberto, sem que nenhuma iniciativa policial seja tomada.”


A Cracolândia não é exatamente um problema de Polícia, a maioria apresenta graves problemas de deficiência mental e muitos são abandonados pela família.
Ali é necessário um trabalho de assistência social e parcerias com instituições acostumadas a lidar com essas mazelas, como as igrejas, por exemplo.
Muito diferente de quem desrespeita as leis com a consciência (talvez) preservada.

A nota do Ministro, entretanto, afirma que a polícia tem de atuar contra pobre, mas não contra ricos.
Essa é a verdadeira cara do PT, que só usa o discurso em favor dos pobres com interesses eleitoreiros.

Ao invadirem os prédios, os mascarados da USP mostraram que não tinham vergonha de se comportar como criminosos ou como os miseráveis da cracolândia.
Aliás, é o destino de muitos que se tornam escravos do vício, seja qual for a origem social.

Assim também procediam os "meninos" guerrilheiros da luta armada.
Esses grupos não surgiram do nada, nunca foi um movimento espontâneo com ideiais nobres, nem tinham vínculo, a princípio, com os grandes idealistas que lutavam pela democracia.
Eram jovens rebeldes, sustentados por organismos internacionais que pretendiam implantar um regime totalitário com o uso da força, pois o povo brasileiro repudiava o sistema que eles idealizavam para o país, principalmente no que se referia ao direito à propriedade.

Um olhar mais atento às práticas dos movimentos sociais, ao novo modelo de contrato dos programas habitacionais e ao programa de governo que Lula assinou e Dilma rubricou podem revelar que tais planos nunca foram descartados.

São situações aparentemente paralelas, mas que na verdade apresentam muitos pontos em comum.
Os índices negativos em nosso país, como o descontrole da violência e o IDH vergonhoso, refletem o exemplo das lideranças que estão no comando do país e de movimentos como os de estudantes da USP.
Isso comprova que determinados padrões de conduta não servem como referência positiva.

A politicagem adotada como moeda de troca na eleição das reitorias é outro modelo que coincide com as práticas nocivas do governo do PT que facilitam a corrupção, no caso da USP tem sido nociva ao livre aprendizado e à pesquisa.
Portanto, tanto nas instituições quanto no país, está na hora da sociedade pensar seriamente numa revisão de conceitos e começar a ocupar os espaços usurpados por quem tem interesse apenas em dinheiro e poder.

Vamos aprender com a história para que não se repita e que Deus livre o Brasil da possibilidade de ver, algum dia, um desses invasores da USP na Presidência da República.

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